{ reflexão semanal }

Newsletter nº13/2025

Ter Valores Claros Facilita a Tomada de Decisão

por Robert J. Tamasy

O que influencia a sua tomada de decisão? Está a determinar como maximizar os ganhos e minimizar as perdas? É conveniente escolher o que lhe parece mais vantajoso, ou para a sua empresa ou organização? Baseia-se nas aparências – o que o irá apresentar da melhor forma para aqueles que são importantes para si?
Nos meus anos de trabalho com executivos e líderes empresariais, constatei que muitos tinham pelo menos um documento que servia de leme para orientar as suas empresas. A maioria tinha uma “declaração de missão” que articulava o que faziam – o seu propósito de existir. Alguns tinham também uma “declaração de visão” que expressava onde se viam. Talvez o mais revelador de tudo tenha sido uma “declaração de valores” que estabelecesse princípios e valores subjacentes para sustentar não só o que faziam, mas também como o fariam – e porquê.
Roy Disney era irmão do falecido Walt Disney, o génio criativo cuja visão levou ao conglomerado de entretenimento multibilionário de filmes, desenhos animados, programas de TV e parques temáticos deslumbrantes. Como cofundador da Walt Disney Company, Roy Disney afirmou: “Quando os seus valores são claros para si, tomar decisões torna-se mais fácil”. Dito de outra forma, na tomada de decisões, os valores pré-determinados não devem apenas orientar as operações presentes e futuras, mas também servir para eliminar opções e atrativos que não estão alinhados com esses valores.
Isto parece bem, mas como é que a articulação dos valores que um indivíduo ou empresa abraça afeta as ações e a tomada de decisões num sentido prático? Os valores podem diferir de uma pessoa para outra, ou de uma empresa para outra, mas para as pessoas que procuram integrar a sua fé com o trabalho que realizam todos os dias, um guia fiável deve ser a Bíblia – a Palavra de Deus. Por exemplo:

 

Para estabelecer prioridades:
Perguntaram a Jesus Cristo: “‘Qual é o maior mandamento…?’” Ele respondeu: ‘“Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento”. Este é o primeiro e maior mandamento. E a segunda é assim: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Toda a Lei e os Profetas dependem destes dois mandamentos’” (Mateus 22:36-40).

 

Considerando o que Jesus declarou, como devem as nossas práticas comerciais refletir estes dois mandamentos abrangentes? Como deve ser gerida uma organização para demonstrar o amor a Deus em primeiro lugar? E como devem ser tratados os clientes – colaboradores, fornecedores, compradores e clientes – para mostrar que os amamos como amamos a nós próprios?

 

Para governar o comportamento:
Os Dez Mandamentos, enunciados duas vezes no Antigo Testamento (Êxodo 20:1-17 e Deuteronómio 5:6-21), relacionam formas específicas de amar e honrar a Deus, bem como de interagir com os outros de forma piedosa. Falam de adoração, de evitar a idolatria, de falar corretamente, de evitar o excesso de trabalho, de reverência aos pais e de proibições contra coisas como assassinato, imoralidade sexual, roubo, desonestidade e desejar zelosamente o que as outras pessoas têm.

Por valorizar o que Deus valoriza:
Qual é a aparência de um empresário ou profissional piedoso? Uma resposta é valorizar o que o Senhor valoriza, como afirma Miqueias 6:8: “Ele te mostrou, ó mortal, o que é bom. E o que o Senhor exige de ti? Age com justiça e ama a misericórdia e anda humildemente com o teu Deus.” Fazê-lo pode ser mais difícil do que parece, mas resume o que Ele valoriza.

 

 

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“Ama o teu próximo como ati mesmoSenhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento” Marcos 12:30

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