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Newsletter nº21/2025

Para Chegar a Salvo, é Prudente Permanecer no Barco

por Para Chegar a Salvo, é Prudente Permanecer no Barco

Até mesmo no mundo empresarial e profissional, a Bíblia tem muito a ensinar-nos. Por exemplo, Mateus 14 relata quando Jesus andou sobre as águas enquanto os Seus discípulos estavam  num barco sacudido por uma tempestade. Um deles, o sempre entusiasmado Pedro, quis juntar-se a Ele. Sendo assim, Jesus convidou: “Vem!”. Nos passos iniciais, tudo corria bem para Pedro. Mas então ele notou o vento, amedrontou-se, começou a afundar-se e gritou para que Jesus o salvasse. Jesus fez isso e repreendeu Pedro por ter tão pouca fé. 
 
Esta história é uma clara chamada de atenção para todos nós, seguidores de Cristo, deixarmos as nossas “zonas de conforto” e vivermos com ousadia. Em termos de investimentos financeiros, porém, ousadia nem sempre é a melhor abordagem. Aqui estão algumas razões pelas quais os administradores dos recursos de Deus geralmente estão melhor quando permanecem a bordo. 
 
Ser mordomo – administrar a riqueza de Deus tendo em mente as Suas prioridades e propósitos – é uma atribuição designada a todo o seguidor de Cristo.  Assim como esta história começa com Jesus a dar uma atribuição aos Seus discípulos, “Entrem no barco e sigam adiante de Mim para o outro lado.”, Deus dá-nos ordens para seguir adiante em relação às riquezas. Estamos numa jornada durante a qual somos informados de antemão que iremos encontrar a nossa parcela de problemas. “…Neste mundo terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.” (João 16:33). Ser um bom administrador dos recursos de Deus exige obediência e fé. 
 
Nós precisamos de um “barco” de investimentos que irá levar-nos em segurança através das ocasionalmente turbulentas águas económicas.  Em termos de mordomia, o nosso barco é uma estratégia de administração personalizada e biblicamente sólida. Ela direciona os nossos gastos, poupanças, investimentos e generosidade. Cada decisão financeira deve ocorrer de acordo com o nosso plano, designado para assegurar a nossa chegada em segurança ao final de nossa jornada financeira. 
 
Ao contrário de Pedro, necessitamos de permanecer no nosso barco.  Infelizmente, muitos seguidores de Cristo nem sequer gastam tempo a construir  o seu “barco” financeiro. Ou eles têm um, mas nem sempre permanecem nele. Estar no barco é, de longe, mais seguro do que estar em águas agitadas.
 
Espere por ventos e tempestades.  Os discípulos de Jesus sabiam de antemão que pesados ventos de proa sobre as águas eram uma possibilidade, quando não uma probabilidade. De igual modo, sabe que haverá desafios na sua jornada financeira. Estes desafios podem assumir muitas formas: desemprego, despesas inesperadas, reveses na saúde, má economia, mercados financeiros fracos. Nós devemos antecipar-nos e planear para essas eventualidades.
 
Ignore o vento e mantenha o foco em Cristo.  O vento pode fazer o nosso temor aumentar e levar-nos a reagir de forma imprópria. Devemos permanecer no nosso “barco” e confiar n’Aquele que disse:Nunca te deixarei, nunca te abandonarei. (Hebreus 13:5). 
 
O fracasso não é um resultado, mas, antes, um julgamento de um resultado.  O ambiente financeiro nem sempre oferece reforço positivo. No curto prazo, podemos perder dinheiro seguindo o nosso plano, ou podemos ganhar dinheiro desviando-nos dele. Quando isso acontece, podemos olhar o “bom” comportamento como um fracasso e o “mau” comportamento como sendo recompensado. O julgamento que fazemos àcerca de qualquer “fracasso” financeiro deve ser feito dentro do contexto do nosso plano personalizado. Decisões consistentes com o nosso plano são “ganhos”, não importando o resultado imediato. No longo prazo, permanecer com uma estratégia estruturada e sem emoções para tomar decisões quanto a investimentos, será melhor para nós. Se confiamos na direção de Deus, já somos bem-sucedidos. 

 
Na próxima semana há mais!

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“Neste mundo terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo.” (João 16:33)

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