{ reflexão semanal }

Newsletter nº05/2024

Não se Deixar Consumir pelo Amor ao Dinheiro

por Jim Langley

Em certo ponto da minha vida eu era grandemente motivado pela quantidade de dinheiro que poderia juntar. Buscar riqueza tornou-se um modo de vida. Entretanto, isso dificilmente é um acontecimento novo ou único. Desde há milhares de anos que tem sido real para as pessoas. Escrevendo ao seu pupilo Timóteo, o apóstolo Paulo ofereceu estas palavras de sabedoria: “…o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e  atormentaram-se com muitos sofrimentos.” (I Timóteo 6:10).  
 O dinheiro não é inerentemente um mal, mas o amor ao dinheiro pode causar males de muitas formas. Não há nada de errado em ter dinheiro ou desejar ganhá-lo para satisfazer as nossas necessidades físicas, estabelecer um negócio ou adquirir as coisas que queremos. Entretanto, quando ele se torna o nosso objetivo e nosso deus, temos um imenso problema.  
O rei Salomão de Israel, um indivíduo extremamente bem-sucedido, abordou esse assunto de maneira profunda. Por experiência própria, ele observou: “Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos tinham feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há nenhum proveito do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 2:11).  Ele compartilhou a sua própria experiência como alguém que chegou à compreensão de que o amor ao dinheiro é equivalente a correr atrás do vento. É um exercício de futilidade. 
O amor ao dinheiro:  

A raiz de muitas formas de males. Se estamos apaixonados pelo dinheiro, não podemos estar apaixonados por Deus, o nosso Pai Celestial. Não precisamos de possuir muito dinheiro para amá-lo! Podemos não ter um tostão e ainda assim termos uma afeição profunda pelo dinheiro e as coisas que ele pode adquirir. Podemos facilmente caír na armadilha maligna da racionalização de que o dinheiro nos trará alegria e satisfação. Eu tenho observado pessoalmente como o dinheiro pode criar grandes distrações e desviar-nos do que realmente importa na vida.  
 Focado nas coisas erradas:

Tenho visto muitas pessoas bem-sucedidas obcecadas pelas suas carreiras a ponto de negligenciarem a família, amigos e a sua fé. Mesmo seguidores professos de Jesus Cristo podem tornar-se fanaticamente focados em ganhar dinheiro, perdendo de vista as coisas que são mais importantes na vida. Podemos tornar-nos enfeitiçados pelo poder magnético do dinheiro e da forma como, segundo acreditamos, ele tem poder para afetar positivamente a nossa vida. Algumas vezes Deus irá permitir que nós experimentemos revezes, inclusive doenças, perda de emprego, divórcio e muitas outras calamidades, a fim de convencer-nos de que o dinheiro, na verdade, não é a resposta para as nossas mais profundas necessidades e desejos.  
O depósito correto:

Jesus deixou isso bastante claro quando alertou os Seus seguidores: “Não acumulem tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí também estará o vosso coração.” (Mateus 6:19-21). 

 Há uma pergunta importante a que cada um de nós deve responder: Onde está o seu coração? Ele encontra-se no dinheiro e nas coisas que ele pode comprar aqui na terra, ou está no seu relacionamento com o seu Pai Celestial? A Bíblia instruí-nos:

“Ama o Senhor, o teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:5) e acumula o teu tesouro no céu.

Se fizermos isso, não vamos arrepender-nos. 

  

Na próxima semana há mais!

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“… acumulem tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí também estará o vosso coração.” (Mateus 6:19-21).

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